sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fim de linha ou princípio de linha?

Chegou ao fim a UC de EaD (Educação a Distância e E-Learning). Foi um caminho percorrido e repleto de momentos de sentimentos tão díspares.
Os trabalhos apresentados foram de qualidade superior. Parabéns a todos !!!
É o culminar de um trabalho cujo registo global está neste portefólio. E digo está porque pretendo manter vivo o blogue, apesar de o fim para que foi criado parecer ter chegado ao fim, mas que pode efetivamente não ser.
É oportuno colocar a questão: fim de linha ou princípio de linha? Em relação ao tempo da UC é o fim, mas pode ser o princípio se eu "alimentar" este espaço ao longo do tempo com algumas reflexões.
Por agora .... despeço-me. Até breve ...........................

DESAFIOS REFERENTES À IMPLEMENTAÇÃO DE PRÁTICAS DE E-LEARNING

DESAFIOS REFERENTES À IMPLEMENTAÇÃO DE PRÁTICAS DE E-LEARNING


Este foi o tema que escolhemos para o trabalho de grupo.

Optamos por elaborar uma apresentação electrónica com um pequeno resumo sobre o tema e incluímos uma banda desenhada alusiva à temática.

E-learning

Ponto de vista tecnológico:
Tem como suporte a Internet e os serviços de publicação de informação e de comunicação que esta disponibiliza;
Ponto de vista pedagógico:
Implica a existência de um modelo de interacção entre professor/aluno, numa perspectiva colaborativa.

De acordo com “Elliot Masie (1999): E-learning is the use of network technology to design, deliver, select, administer, and extend LEARNING.” (Gomes,2008:235)

Contextos de E-learning

1- Apoio tutorial ao ensino presencial:
Disponibilização de materiais on-line (e-conteúdos);
Sugestão de recursos on-line;
Interacção on-line (esclarecimento de dúvidas, debates, colaboração);
2- Modelos de formação mistos (blended-learning):
Articulação entre actividades de regime presencial e actividades on-line;
3- Formação a distância:
Interacção frequente entre aluno/professor;
Adopção de estratégias de trabalho colaborativo envolvendo alunos e professores.

Desafios das práticas de E-learning

Apesar da crescente aceitação das práticas de e-learning, são várias e de diversa natureza as resistências a este novo paradigma de educação/formação.

Desafios individuais

* Evitar a exclusão digital (problemas de literacia digital, problemas com custos de equipamentos e comunicações, carências nas infraestruturas tecnológicas, desrespeito pelas normas de acessibilidade digital);
* Quebrar a resistência à mudança.


Desafios institucionais
Ao nível das infraestruturas e apoio técnico:

* melhorar as infraestruturas tecnológicas e serviços técnicos de suporte;
* elevar o nível da qualidade (hardware e software);
* alargar os sistemas de rede de banda larga e wireless;
* administrar adequadamente uma plataforma de gestão de aprendizagem;
* possuir meios humanos com competências para assegurar o bom e contínuo funcionamento da instituição.


Ao nível da gestão administrativa:

* aceitar que os serviços são associados aos “serviços académicos”;
* compreender a importância para a imagem e credibilidade da instituição;
* optimizar das tarefas administrativas (evitar a duplicação).


Ao nível das competências e reconhecimento profissional:

* aumentar o número reduzido de professores disponíveis com motivação;
* reconhecer e apoiar institucionalmente os professores;
* estimular as escassas iniciativas e alargar a outros membros do corpo docente;
* assegurar formação adequada.


Ao nível da disponibilização de conteúdos e recursos pedagógicos:

* identificar as necessidades ao nível dos recursos pedagógicos;
* produzir recursos pedagógicos ajustados;
* disponibilizar e-conteúdos que facilitem a aprendizagem autónoma;
* gerar ambientes de aprendizagem multidimensionais;
* apoiar os docentes na produção dos seus materiais;
* criar repositórios de conteúdos digitais (Moodle);
* assegurar o acesso on-line a todos os recursos;
* incentivar a utilização do e-learning aos vários agentes educativos;
* compatibilizar o e-learning com as práticas de ensino tradicionais.


Vantagens da aplicação do E-learning

* Permite grande flexibilidade em termos de gestão dos tempos e dos espaços de formação;
* Facilita as práticas de formação ao longo da vida;
* Evita futuras situações de exclusão social, profissional e tecnológica;
* Formação centrada no aluno e desenvolvida numa perspectiva colaborativa;
* Diversificação da oferta formativa;
* Diversificação de públicos.


Prática de E-learning nas Nossas Escolas

* As práticas de e-learning têm um carácter informal e reduzidas a um pequeno grupo de docentes;
* Surgem num contexto de experimentalismo totalmente voluntário;
* Tem suporte na plataforma Moodle, sendo ainda muito reduzida a questão da interactividade e do trabalho colaborativo;
* A equipa PTE tem vindo a promover sessões para partilha de conhecimentos e divulgação de boas práticas.






Referências

GOMES, Maria João (2008). Reflexões sobre a adopção institucional do e-learning: novos desafios, novas oportunidades. Revista e-Curriculum, PUCSP – SP, Volume 3, número 2, Junho. Disponível em http://elearning.uminho.pt/bbcswebdav/courses/1011.MP14MP1411003779/gomesmj_08.pdf. Acedido a 28/01/2011.

GOMES, Maria João (s.d.). E-learning: reflexões em torno do conceito. Disponível em http://elearning.uminho.pt/bbcswebdav/courses/1011.MP14MP1411003779/06MariaGomes.pdf. Acedido a 28/01/2011.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mário Nogueira FENPROF



Sei que não tem a ver, diretamente, com este Mestrado, mas como sou Professor não posso ficar indiferente a esta vergonha.

O vergonhoso ataque do governo aos professores e à educação ... para pagar leviandades e devaneios na nossa vergonhosa gestão da banca (rota).

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A companhia distinta

A companhia distinta do Prof. José Hermano Saraiva. Grande Professor, que ainda continua em excelente forma.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Apresentação dos trabalhos de EaD em grande

Foram boas, em geral, as apresentações dos trabalhos de grupo de EaD.
Quanto ao grupo 1 ... Parabéns a todos os seus elementos pelo trabalho realizado.
Espero que tenham gostado tanto como eu gostei.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Ipad nunca substituirá o Jornal




O Ipad é um excelente invento da tecnologia mas com o papel é mais fácil ... para matar insectos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PROBLEMÁTICAS DA AVALIAÇÃO ONLINE

REFLEXÃO INDIVIDUAL

A avaliação em ambiente virtual engloba problemas, que são por um lado similares ao ensino tradicional e por outro lado requer especificações.
Em ambiente virtual vou referir a participação em chats e fóruns como alvo de avaliação. Escolhi estes dois ambientes porque me são mais familiares e cuja análise é agora mais pertinente.
O chat tem características diferenciadas do fórum. O chat é um espaço de construção, que existe em tempo real na realidade virtual, com a presença online de todos em simultâneo em hora previamente combinada, assemelhando-se assim ao ambiente presencial de sala de aula. A comunicação que alimenta o chat é síncrona e todos podem interagir com todos, ainda que haja maior proveito se o chat tiver regras definidas. As mensagens postadas são necessariamente curtas. Por outro lado o fórum permite textos mais longos e elaborados, onde é possível ler e modificar, para além de responder e receber resposta. A comunicação nos fóruns é assíncrona, não existindo interacção directa entre os elementos, apesar de existir como referi mensagem e resposta, desejavelmente após análise.
Os dois ambientes descritos não podem ser considerados como ferramentas, mas antes como interfaces, dado que são espaços virtuais de encontro das faces.
Em relação à avaliação devemos dividir em dois grupos distintos: sumativa e formativa. A problemática da avaliação nestes ambientes é, à semelhança do ensino tradicional, um dos processos mais complicados e dolorosos vividos no sistema educativo. Ora existindo especificidades diferentes no ensino tradicional e no ensino em ambiente virtual é desejável que o tipo de avaliação colocada em prática seja também diferenciado.
O ensino tradicional tem privilegiado ao longo dos tempos a avaliação sumativa, que se traduz em avaliação classificativa, onde está subjacente a ideia clara de punição pelas competências em falta. Porém tem havido progressos e a avaliação formativa, além da diagnóstica, tem ganho importância nas escolas dos nossos dias, o que parece indiciar uma ruptura em relação ao passado não muito distante. Os critérios de avaliação têm vindo a ser definidos de modo progressivo em relação à sua clareza e a objectividade tem vindo a crescer de importância.
O ensino feito em regime de e-learning requer necessariamente uma avaliação distinta do ensino tradicional. Os critérios devem ser antecipadamente definidos e o erro não pode ser mal recebido, uma vez que a sua detecção permite que seja corrigido sem nenhuma carga negativa. O carácter punitivo da avaliação deve dilui-se e, se possível, desaparecer. Desta forma a formação do indivíduo é valorizada e avaliar torna-se um acto de alegria e não de castigo como geralmente se vê. Na avaliação de aprendizagens o indivíduo integra o processo, não devendo existir nenhum capítulo especial para a sua concretização e privilegiando o carácter formativo e colaborativo da avaliação. Esta avaliação de ruptura com o modelo tradicional pode diminuir o sentimento de injustiça inúmeras vezes observado por parte do avaliado.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A História da comunicação

Breve História da Comunicação

Apresento aqui uma breve História da Comunicação.

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

Aparece porque o homem passa a ter acesso a todo o conhecimento e a poder exprimir-se através dos self-media. Aqui o papel de professor e aluno modifica-se; o professor deixa de ser o único transmissor da informação e o aluno passa a ser um auto-educando, Auto-educação, capaz de construir o seu próprio conhecimento, através de uma aprendizagem autónoma. Cloutier caracteriza este episódio da vida do homem enquanto Emissor e Receptor, visto que este tem agora à sua disposição uma imensidade de meios de comunicação, tanto para emitir como para receber. Assim sendo, nós próprios somos ponto de partida e de chegada da nossa própria comunicação. Neste âmbito, o papel do professor e do aluno também muda pois este já poderá aceder ao conhecimento por “conta própria”, criando assim uma certa autonomia do pedagogo. Por sua vez, o professor deixa de ser um mero transmissor de conhecimentos, passando a ser um orientador e deixando de ser de modo solitário o centro das atenções.
"Graças aos self-media, Emerec tem agora à sua disposição uma série de meios de comunicação, tanto para emitir, como para receber" (Cloutier, 1975: 43).
Para Cloutier:
Emerec (do francês "ÉMEtteur-RÉCepteur") significa que o Homem recebe e emite informação, sendo simultanemente emissor e receptor. Emerec personifica o carácter emissor e receptor do Homo communicans.
- Emerec significa que o homem recebe e emite informação, sendo simultaneamente emissor e receptor. Emerec personifica o carácter emissor e receptor do 'Homo communicans'.
- Não é possível separar linguagem e mensagem, são indissociáveis. A linguagem permite incarnar a mensagem. Segundo o Modelo cibernético de Jean Cloutier, a mensagem é representada pela superfície do losango e a linguagem é representada pelo seu contorno.
- Há a distinção entre as linguagens base (audio, visual e scripto), unidimensionais;
- As linguagens sintéticas (audiovisual e scriptovisual) implicam a fusão de duas linguagens base;
- A linguagem polissintética (audio-scripto-visual) resulta da aglutinação de diversas linguagens.
- Mantém-se a expressão "audiovisual" para caracterizar a linguagem que associa o som à imagem em movimento;
- Cria-se a expressão scriptovisual para caracterizar a linguagem que abrange todos os modos de comunicação gráfica com origem na fusão da escrita com o visual.
- O medium ou meio é um intermediário que permite transportar as mensagens no tempo e no espaço. O médium transforma e modela a mensagem. A sua forma gráfica no modelo cibernético de Cloutier pretende significar a capacidade de transmitir, amplificar ou conservar mensagens (output) com a sua capacidade de receber mensagens (input).


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

NA SENDA DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A tecnologia tem visto o seu papel na educação aumentar de importância a um ritmo elevado. Do quadro negro e giz até aos quadros interactivos e computadores portáteis existe um salto tremendo a nível da existência de meios tecnológicos.
O papel das tecnologias eleva-se muito quando falamos de ensino a distância, o que é relevante no processo educativo. Também aqui se nota uma grande evolução dos meios usados desde os primórdios até aos nossos dias no que respeita ao progresso de meios usados no ensino a distância.
As funções das tecnologias na educação a distância dividiam-se em três vertentes: mediatização de conteúdos, através da produção e distribuição de materiais didácticos; mediatização da interacção educacional, através da interacção aluno/professor e aluno/aluno; mediatização dos serviços da instituição com a disponibilização de serviços online.
A educação a distância contempla seis gerações. Porém este leque será divido em duas partes, sendo uma composta pelas quatro primeiras gerações e a segunda pelas 5ª e 6ª gerações. A 1ª geração surge por volta de 1833 e caracteriza-se pelo ensino por correspondência. A 2ª geração, caracterizada pelo tele-ensino, surge por volta de 1970, o que representa um período alargado dominado pela 1ª geração em que a evolução foi escassa. Um década depois, por volta de 1980, surge a 3ª geração dominada pelo multimédia interactivo, em que surgem os CD’s e DVD’s. A 4ª geração surge por volta de 1994, caracteriza-se pela aprendizagem em rede, graças à forte presença do multimédia colaborativo e à disponibilidade na Web de ficheiros diversos para download e upload.
Ao longo das quatros gerações descritas passa-se de uma comunicação professor/aluno e aluno/aluno muito rara para uma comunicação muito frequente. A comunicação é no início assíncrona com elevado tempo de retorno que vai diminuído com o passar do tempo e na 4ª geração regista-se uma comunicação assíncrona e/ou síncrona, tanto a nível individual como de grupo, graças à evolução das tecnologias usadas que vão do correio postal inicial até ao correio electrónico final, com todas as vantagens resultantes.
As quatro gerações descritas precedem o surgimento das 5ª e 6ª gerações. Claro que não é pacífico que se fale destas duas gerações de forma inquestionável, mas o desenvolvimento tecnológico possibilita o aparecimento de aparelhos novos a uma velocidade estonteante. A elevada aceitação dos telemóveis a nível mundial, em que Portugal não foi excepção, reforça a ideia geral de evolução tecnológica permanente. Porém cerca de 2004 surgem os telemóveis de 3ª geração, além de outros dispositivos móveis, que associados às diversas aplicações que permitem falar de  uma eventual 5ª geração denominada m-learning (mobile-learning), que é o concretizar de práticas de e-learning fortemente conectivas e contextuais. Esta geração mobile está reforçada pelo surgimento em larga escala das redes wireless e da banda larga da Internet. Esta nova etapa caracteriza-se por uma forte comunicação, síncrona e assíncrona, entre professor e aluno, bem como entre alunos e generaliza o surgimento do correio electrónico, fóruns, chats, e outras valências associadas às tecnologias móveis.
Nos nossos dias faz algum sentido falar de uma eventual 6ª geração, caracterizada pelos mundos virtuais criados à semelhança dos mundos reais. É a generalização das redes sociais em que cada um de nós pode ser “representado” por um avatar e as informações que cada um quer disponibilizar, que destroem fronteiras e se alargam ao mundo. Claro que poucos estarão preparados para os perigos adjacentes a este uso das redes sociais e de outras valências da Internet. Ao nível do ensino a distância as redes sociais poderão também elas vir a ter um papel reforçado e específico, pois estes espaços virtuais, pelas suas características, são muito procurados pelos jovens de hoje. Assim a importância que as redes sociais poderão ter ainda não tem neste momento limites claramente definidos.
À velocidade que a tecnologia tem evoluído e continuará a evoluir é de prever que estas gerações aumentem muito brevemente quanto ao número de gerações.
Importa referir que num mesmo curso, instituição ou país poderemos ter presentes várias gerações de EaD, em diferentes contextos ou quiçá em articulação. O ensino a distância deverá ser muito mais relevante no futuro do que é por agora, uma vez que as tecnologias possibilitam a existência destas expectativas de modo inequívoco.
São várias as mudanças a considerar quando falamos de educação a distância, pois a evolução foi tremenda desde o seu começo. O tempo que decorria no envio de correio postal quando o ensino a distância começou, numa representação de conteúdos em documentos impressos, era imenso e hoje faz alguma confusão tentar entender essa morosidade, dado que as tecnologias permitem hoje o envio de documentos e a interação em tempo real.
As tecnologias evoluíram de tal forma que parecem tempos longinquamente distantes aqueles que originaram o aparecimento do ensino a distância até aos moldes em que este sistema é hoje aplicado na prática.
Na minha experiência do ensino a distância guardo as memórias da profissionalização feita pela Universidade Aberta, em 1995/1996, através do Curso de Qualificação em Ciências da Educação, que foi todo feito à distância e sem recurso às tecnologias que o mundo hoje nos apresenta. Nessa altura eram fornecidos conteúdos com recurso a livros e testes (mensagem escrita) e a cassetes gravadas (mensagem áudio). Com o material didático disponível estudávamos em grupo, por opção pois podia ser individualmente, e fazíamos a preparação julgada conveniente para os exames que realizávamos. Pelo meio havia possibilidade de esclarecimentos de dúvidas por telefone e pontualmente, em horário previamente definido, a nível presencial, recursos que eu não cheguei a aproveitar. No final cada disciplina culminava com a realização de um exame escrito, três vezes na Universidade do Minho e uma vez no Porto.
A experiência que tive de ensino a distância na situação descrita posso considerar como muito positiva. Globalmente considero que consegui um aproveitamento elevado, mas a experiência poderia ser muito diferente para melhor se os recursos andassem próximos daqueles que hoje existem graças à proliferação da banda larga da Internet, da rede wireless e dos dispositivos móveis que hoje dispomos, além dos computadores que sofreram uma evolução enorme.
Em relação às gerações descritivas no resumo considero pacífica a aceitação das primeiras quatro gerações e ainda pouco consistentes a nível teórico as 5ª e 6ª gerações. No entanto considero que as duas últimas gerações não ficarão muito tempo sem companhia, pois com a evolução galopante das tecnologias é de prever que daqui a pouco tempo se fale de 7ª ou 8ª gerações, com características que hoje nos parecem pouco prováveis, sentimento que o tempo rapidamente mudará.
Na minha experiência como professor tenho dado algum uso às ferramentas do Messenger para tirar dúvidas aos alunos online na véspera dos testes realizados na disciplina de Geometria Descritiva A que lecciono. Esta experiência será reforçada em breve num projeto que eu tenho para aplicação, no âmbito da utilização das tecnologias ao serviço da educação inseridas neste Mestrado, que consiste na criação de uma sala de estudo virtual que funcionará em pequenos grupos, previamente constituídos, e que visa complementar o trabalho presencial feito na sala de aula com os meus alunos. Este projeto será avaliado à posteriori pelos intervenientes de modo a aferir a pertinência da sua aplicação. Esta situação clara de aplicação do ensino a distância com recurso às tecnologias poderá introduzir um fator de inovação e motivação para o surgimento de outros projetos similares na minha escola, com a meta de contribuir para o sucesso dos alunos, graças à utilização profícua das ferramentas tecnológicas disponíveis.
Finalmente, considero que o ensino a distância não substitui o ensino presencial nem a situação contrária. Porém um tipo de ensino não inviabiliza a existência do outro e pode até acontecer um método misto, situação cada vez mais recorrente nos nossos dias, tal como acontece no Mestrado que eu frequento, onde o E-Leraning tem um lugar de destaque. Claro que ainda há coisas a aprender e a corrigir, mas o sentido é o da utilização das tecnologias ao serviço do ensino a distância.